FC Porto acusa aeroporto de Faro de “comportamento discriminatório e hostil”

FC Porto aeroporto

Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, revelou episódios referentes ao regresso da equipa do Algarve depois de derrotar o Portimonense, no domingo à noite.

Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, revelou esta terça-feira, no Porto Canal, que a equipa dos dragões acabou por ter um regresso atribulado do Algarve, criticando a atitude do aeroporto de Faro ao não permitir que o avião fretado pudesse descolar pouco depois da meia-noite. “Atribulado porque pretendia regressar mal terminasse o jogo e para isso o FC Porto tinha fretado um avião numa altura de grande densidade competitiva. Para dar mais descanso fretou um avião para regressar após o final do jogo com o Portimonense, fazendo como é habitual após jogos nas competições europeias. Havia a informação de que o aeroporto de Faro encerrava à meia-noite e por isso o FC Porto pediu uma exceção, algo que é perfeitamente habitual, da permissão de levantar voo até às 00h45, tentando sempre fazer mais cedo. Essa autorização nunca foi concedida, o que é no mínimo estranho. Estamos no nosso país. Pretendíamos apenas e só regressar para descansar. O pedido foi efetuado há bastante tempo”, disse o diretor portista antes de dar um exemplo alemão.

“Dou o exemplo do aeroporto de Munique. A Alemanha tem legislação rigorosa por causa do ruído e por isso o aeroporto fecha às 23h00. Ora, o governo regional da Baviera concedeu uma autorização excecional que permite a todas as equipas que defrontam o Bayern levantar voo até à 1h30, duas horas e meia de tolerância para descolar. O FC Porto pediu apenas 45 minutos e até pretendia descolar meia hora depois da meia-noite”, explicou.

Acabando por ficar mais uma noite no Algarve, depois de derrotar o Portimonense, por 5-1, o FC Porto regressou apenas na segunda-feira mas, segundo Francisco J. Marques, sem voltar a ser alvo de “comportamento discriminatório e hostil”. “O FC Porto pretendia comprar cartões green ways para passar as formalidades de forma mais rápida, poupando os jogadores de ficar na fila. É um serviço que é pago, qualquer pessoa pode usufruir. Não foi permitido pelo diretor de segurança Francisco Gomes, argumentando que a companhia aérea do charter não tinha protocolo para o fazer. Ora, um funcionário da companhia aérea de charter revelou que ainda recentemente tinham adquirido esse serviço de green ways. Isto é inaceitável. Não sei quem é o senhor Francisco Gomes, sei que teve um comportamento discriminatório e hostil para com o FC Porto. Esperemos que a ANARC e o aeroporto de Faro se pronunciem sobre isto”, concluiu.

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