O FC Porto conquistou esta terça-feira o título da Premier League International Cup, ao impor-se no Emirates Stadium ao Arsenal por 1-0. Mahdi Queta fez o único golo do jogo.
Os dragõezinhos revalidaram desta forma o título desta competição para equipas de reservas, eles que já tinham vencido também a final da época passada e tinham perdido a final de há dois anos.
Esta terça-feira, o FC Porto B jogou fora de casa, já que o facto da final ser no Emirates Stadium beneficiava claramente o Arsenal, mas impôs enorme superioridade e venceu sem discussão.
Perante cerca de mil espectadores – 50 dos quais do FC Porto -, e com uma temperatura muito agradável de 21 graus, os azuis e brancos deixaram o Arsenal pegar no controlo do jogo nos primeiros minutos, jogando em contra-ataque para levar perigo à baliza inglesa.
No primeiro remate que fez, o FC Porto B marcou: logo aos dez minutos, Mahdi Queta recebeu à entrada da área, tirou um adversário da frente e rematou rasteiro, colocado, para o fundo da baliza.
O Arsenal não mudou a toada e continuou a dominar, jogando no meio-campo portista, mas sem criar perigo. Os dragõezinhos, em compensação, tiveram uma boa ocasião para marcar, quando Mahdi Queta faz um grande passe a soltar Yahaya, que à saída do guarda-redes tentou devolver a Queta, mas a defesa do Arsenal aliviou a bola.
Ao intervalo a vantagem do FC Porto B era justo, na segunda parte tornou-se inquestionável.
Os azuis e brancos criaram então várias ocasiões para marcar, falhando algumas por desacerto e outras por inspiração de João Virgínia, o português que defende a baliza do Arsenal e foi o melhor da equipa em campo: aos 80 e 83 minutos voou a parar remates de Romário e de Luizão.
Antes disso, de resto, o mesmo Luizão já tinha falhado em boa posição, atirando por cima da barra, depois foi Diogo Leite, em frente ao golo, a falhar escandalosamente atirando também por cima da barra, antes de Diogo Queirós atirar a rasar o poste da baliza de João Virgínia.
O Arsenal só ameaçou num remate de Josh da Silva (um inglês de origem angolana) que Mbaye agarrou com segurança.
No entanto, e já nos descontos da partida, o mesmo Mbaye tornou-se figura da partida, ao voar a parar um remate com selo de golo do mesmo Josh da Silva. Enorme defesa, que deixou António Folha exuberante no banco e levou os jogadores a correrem para o abraçar após o apito final.
A defesa de Mbaye, porém, só colocou justiça no resultado final. O FC Porto B foi sempre melhor, teve mais oportunidades para marcar e deixou bem patente a qualidade de alguns jogadores: acima de todos Luizão, o médio brasileiro de 20 anos contratado ao São Paulo, que enche o campo.
Mas houve mais. Mahdi Queta, claro, o ponta de lança que é o jogador mais perigoso da equipa, rapidíssimo, criativo, dinâmica. E Bruno Costa, já agora: o médio de 21 anos que Sérgio Conceição lançou em Liverpool e que encheu o Emirates de toques de classe. Por fim vale a pena deixar uma palavra ao lateral direito Yahaya, que se fartou de atacar e defender.