Francisco J. Marques comentou a ausência de João Amaral do jogo com o Benfica, no passado sábado.
O diretor de comunicação e informação do FC Porto, questionou esta terça-feira a ausência de João Amaral, avançado do V. Setúbal, do jogo com o Benfica, no último sábado. No programa Universo Porto da Bancada, o dirigente dos azuis e brancos falou numa “forma feudal de exercer poder sobre outros clubes” e apelou à Liga para averiguar o caso.
É uma forma de exercer poder quase feudal sobre outros clubes da mesma competição. Este caso do João Amaral necessita de um esclarecimento rápido. Noutro tipo de competição, como a NBA ou a Premier League, isto não acontecia. Infelizmente, o futebol português está muito necessitado de um banho de ética. Há comportamentos que têm de ser banidos. Quando temos um campeonato em que determinadas equipas recorrem a expedientes de terceiro-mundismo para fazer a balança pender a favor do Benfica é indigno e a Liga tem de averiguar e pedir esclarecimentos, relatórios médicos, etc. Coisas sérias para saber se houve uma manigância neste caso.
O diretor portista referiu-se ainda ao facto do Clássico de domingo voltar a ser transmitido pela BTV:
Essa é a outra singularidade do futebol português e da indústria que se quer de ponta. Na época passada o Samaris agrediu o Alex Telles, logo nos primeiros minutos… O que fez a BTV? Não mostrou, não esclareceu, não mostrou repetição. Tinha câmaras? Tinha, mas não queria mostrar. Vamos ter um jogo que necessariamente vai interfir nas contas do título, seja qual for o resultado, que vai ter uma transmissão manipulada. Quem vê jogos na televisão espera ser esclarecido, mas no domingo esse esclarecimento existirá se for favorável ao benfica, vamos ter todos os ângulos, se for favorável ao FC Porto, não vamos ter nada.