Mau tempo e um vírus condicionam estado do relvado do Dragão. Agenda carregada impede intervenção por agora.
Sérgio Conceição e vários jogadores têm-se queixado do estado do relvado do Estádio do Dragão, mais pesado do que o habitual, mas fruto, sobretudo, das condições climatéricas adversas que se têm feito sentir nos últimos tempos. É isso que está em causa neste momento, embora o tapete do Dragão esteja nesta altura “infestado” com a graminha “Poa-Annua”, uma espécie de vírus que ataca especialmente os relvados sujeitos a uma carga de água muito grande. Quer isto dizer que, sem a chuva, a ação do “vírus” pouco se notaria e que só mesmo o fim do mau tempo pode devolver o piso onde o FC Porto joga em casa às melhores condições.
O plano de tratamentos vai manter-se sem alterações até ao final da época. E para essa altura está, então, prevista a mudança do tapete e a instalação de um completamente novo. O atual foi colocado no verão de 2014, há mais de quatro anos, portanto.
Voltando à atualidade, o problema principal tem sido a forte chuva que tem caído, mas todos os dias o relvado é intervencionado, inclusive com o uso de um sistema inovador de luzes que o FC Porto adquiriu e que potencia o crescimento da relva, acelerando o processo da fotossíntese. As luzes permitem suprir a falta de luz solar em algumas zonas do relvado, devido à sombra provocada pela cobertura do estádio, bem como contrariar o efeito das condições climatéricas. Se a chuva parar de cair durante dois ou três dias consecutivos, então Sérgio Conceição e os jogadores terão um piso bastante regular. Em dias de jogo, os responsáveis pelo relvado começam a tratar dele logo de manhã e só param poucos minutos antes do apito inicial.
O FC Porto volta a jogar no Dragão já depois de amanhã, frente ao Schalke 04, para a Liga dos Campeões, e esse será mais um teste à qualidade do relvado, numa altura em que a chuva não parece querer dar tréguas.