O Tribunal de Pequena Instância do Porto deu razão ao recurso apresentado por Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, castigado com uma multa de 2600 euros e a uma sanção acessória de interdição de acesso a recintos desportivos por um período de seis meses.
A pena fora aplicada pelo IPDJ e teve como motivo o polémico cântico alusivo à Chapecoense durante o encontro de andebol entre FC Porto e Benfica, realizado na última temporada, no Dragão Caixa.
O líder da claque do FC Porto mostrou-se satisfeito com a decisão, mas aproveitou para deixar duras críticas ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
Foi feita justiça. Nos tribunais, não é como no IPDJ, não há palas vermelhas. As provas demonstradas em tribunal não deixam dúvidas nenhumas de que não entoei o cântico. Por isso, não esperava outra decisão. Desde o início que o processo estava inquinado. Se as pessoas do IPDJ fossem sérias, honestas e fizessem bem o seu trabalho, aquilo devia ter morrido logo à nascença. Só posso deduzir que o IPDJ, desde o início, tinha o intuito de me tirar dos estádios. Não sei porquê. Se calhar para beneficiar o Benfica. Ficou provado que o processo estava inquinado desde o início e que usaram de má fé.