“Pouco importa se é Soares, ou Marega ou Aboubakar que joga”

Aboubakar

Aboubakar chegou aos 100 jogos com a camisola do FC Porto poucos meses depois de ter renovado contrato. A boa temporada explica-se também com o facto de jogar habitualmente ao lado de outro avançado.

Aboubakar, apesar de não marcar há cinco jogos, ainda é o melhor marcador do FC Porto, com 26 golos. No dérbi da Invicta, da última jornada, voltou a ficar em branco, mas ajudou a equipa a regressar aos triunfos depois da derrota em Paços de Ferreira, a única em competições nacionais até à data. O Boavista foi o padrinho do centésimo jogo do camaronês com a camisola azul e branca, algo quase utópico há menos de um ano, visto que estava emprestado ao Besiktas e sem vontade de regressar. Sérgio Conceição “deu-lhe a volta”, convenceu-o a ficar no Dragão e a SAD acabaria por conseguir que renovasse contrato até 2021. “Espero conseguir retribuir ao FC Porto a aposta em mim ganhando o título de campeão nacional já esta temporada“, contou o camaronês, a propósito do centenário que atingiu.

A vitória sobre o vizinho do Bessa foi a melhor forma de comemorar esse feito, embora tenha faltado um golo seu. “Para mim, o importante é marcar golos e ajudar o coletivo. Precisamos de ser campeões e sabemos o impacto que isso pode ter nos portistas“, acrescentou. Convencido de que o campeonato será disputado até ao fim, Aboubakar admite que era essencial dar uma resposta positiva após o desaire em Paços de Ferreira. “Depois desse jogo tínhamos de procurar vencer e mostrar que queremos realmente ganhar o título. Demonstrando esse empenho, Deus vai ajudar-nos a lá chegar. Esta temporada, se formos campeões, todos vão ficar satisfeitos e penso que vamos lá chegar“, atirou, valorizando o coletivo em detrimento do plano individual. “Hoje não é importante se faço cinco ou dez jogos, o importante é ganhar, ter vontade de ganhar e de ir buscar uma vitória a cada jogo para chegarmos ao título“, resumiu.

O goleador tem 52 tentos neste período (aos quais acrescenta 12 assistências) e não consegue eleger aquele que foi mais importante ou mais bonito. “Não posso falar num específico. Se formos campeões, tudo aquilo que fizermos terá sido bom e ajudará a valorizar os golos“, sublinhou. Nas épocas anteriores que fez no Dragão, o atacante jogou quase sempre sozinho na área, como ponta de lança. Agora, com Sérgio Conceição, ganhou companhia: fez toda a pré-temporada com Soares e depois teve Marega ao seu lado. O camaronês admite que “é diferente” jogar com ou sem parceiro, mas reconhece que ter alguém ao lado “dá maior impacto ao ataque“. Ainda assim, acrescenta, “o importante é ganhar“, seja quem for a resolver. É nesse sentido que aproveita para aplaudir os companheiros de ataque que têm estado lesionados nos últimos tempos. “Estão a caminho do regresso, mas pouco importa se é o Soares, ou Marega ou o Aboubakar que joga; o importante é a equipa“, atirou, em jeito de conclusão.

Fonte: O Jogo

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