Pinto da Costa reage ao caso de racismo com Marega

Pinto da Costa Marega

Pinto da Costa pronunciou-se, pela primeira vez, sobre o caso de racismo de que foi vítima Moussa Marega na partida de Guimarães, da jornada 21 do campeonato.

O presidente do Porto pronunciou-se, à entrada do Palácio da Justiça, para ser ouvido por videoconferência no âmbito do julgamento ao ataque à Academia do Sporting.

Aquilo foi uma atitude infeliz. Foi uma maneira de atingir Marega. O Guimarães também tem jogadores de outras raças e não foram ofendidos. Foi lamentável, têm de ser castigados exemplarmente para que não volte a acontecer. Mais do que racismo, foi uma estupidez.

Não é pela atitude digna que o Marega passou para nós a ser importante. No final do ano, muito antes de sonharmos que isto era possível de acontecer, que o Marega recebeu o Dragão de Ouro do FC Porto. Não é por isto que ele passou a ser um grande atleta e um grande homem. Mais do que um problema de racismo, foi de estupidez. Nem compreendo como é que isso pode ser problema para alguém. Isto é sobretudo um caso de polícia. Se roubarem a carteira às pessoas na bancada do estádio a responsabilidade não é dos clubes.

Recordou ainda os seus ídolos de infância:

Os meus ídolos no FC Porto eram alguns jogadores de cor. Era-me indiferente qual a raça, país ou cor. O futebol, como serviu a mim, serviu a muita gente. No tempo do Jaburu e do Miguel Arcanjo eram os ídolos de todas as crianças aqui no Porto. O futebol serve para que não exista racismo. No primeiro jogo de futebol que eu vi, o FC Porto tinha um jogador de meio-campo, o Gastão, que era negro. Era um dos que eu mais gostava.

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